O que empresas com recursos limitados podem fazer para reduzir os riscos de cibersegurança em sistemas IACS, mesmo sem seguir integralmente a norma ISA 62443?

Empresas com recursos financeiros limitados ainda podem tomar medidas importantes para minimizar os riscos para Sistemas de Automação e Controle Industrial (IACS), mesmo que não consigam implementar todos os requisitos da série ISA/IEC 62443 de imediato. As recomendações a seguir são baseadas nas melhores práticas descritas nos materiais da ISA:

1. Adote uma abordagem baseada em risco:
Mesmo sem implementar todos os controles da ISA 62443, é fundamental realizar uma avaliação de riscos para identificar os ativos mais críticos, as principais ameaças e vulnerabilidades, e priorizar ações de mitigação onde o impacto seria maior (por exemplo, segurança de pessoas, meio ambiente e continuidade operacional).

2. Estabeleça políticas e procedimentos básicos:
Crie políticas simples e claras para o uso de senhas, controle de acesso, atualização de softwares e resposta a incidentes. Documente procedimentos essenciais, mesmo que de forma enxuta, e garanta que todos os colaboradores relevantes estejam cientes dessas regras.

3. Foque em treinamento e conscientização:
Promova uma cultura de cibersegurança entre os operadores, técnicos e engenheiros. Treinamentos internos e campanhas de conscientização podem ser realizados com baixo custo e ajudam a reduzir riscos relacionados a erro humano ou ataques de engenharia social.

4. Implemente medidas técnicas básicas:

  • Segmentar redes industriais (separar a rede de automação da rede corporativa).
  • Restringir acessos remotos e desabilitar serviços desnecessários.
  • Utilizar firewalls simples e, quando possível, soluções gratuitas ou de baixo custo para monitoramento de tráfego.
  • Manter backups regulares dos sistemas críticos.

5. Gerencie mudanças e ativos:
Tenha um inventário atualizado dos ativos de automação e controle. Controle e registre todas as mudanças realizadas nos sistemas para evitar alterações não autorizadas ou acidentais.

6. Utilize soluções compensatórias:
Quando não for possível aplicar controles técnicos recomendados pela ISA 62443 (por exemplo, devido a limitações de sistemas legados), adote medidas compensatórias, como controles físicos (restrição de acesso físico a painéis e servidores), procedimentos manuais de verificação e monitoramento mais frequente.

7. Busque alinhamento com outras normas e boas práticas:
Aproveite materiais gratuitos ou de baixo custo de outras normas e guias reconhecidos (como NIST, ISO 27001, etc.), muitos dos quais são compatíveis com a abordagem da ISA 62443.

8. Planeje melhorias graduais:
Mesmo com poucos recursos, estabeleça um plano de ação para implementar melhorias de segurança de forma incremental, aproveitando oportunidades em projetos futuros ou durante manutenções programadas.

Resumo:
O mais importante é não ficar inerte diante dos riscos. Mesmo sem orçamento para uma implementação completa da ISA 62443, ações simples e organizadas podem reduzir significativamente a exposição a ameaças e preparar a empresa para evoluir sua maturidade em cibersegurança industrial ao longo do tempo.

Guia Definitivo para Estruturar a Segurança Cibernética em Sistemas de Automação e Controle Industrial (IACS)

Guia Definitivo para Estruturar a Segurança Cibernética em Sistemas de Automação e Controle Industrial (IACS)

A segurança cibernética em Sistemas de Automação e Controle Industrial (IACS) é fundamental para garantir a continuidade operacional, a integridade dos processos, a proteção de pessoas, do meio ambiente e dos ativos do negócio. Este guia definitivo apresenta uma abordagem estruturada, baseada nas melhores práticas e requisitos das normas ISA/IEC 62443, para implementar um sistema de gestão de segurança cibernética robusto e eficaz para IACS.


1. Entendendo o Contexto e a Importância da Segurança em IACS

Os IACS diferem dos ambientes tradicionais de TI, pois controlam processos físicos críticos, onde falhas podem resultar em impactos severos à segurança, ao meio ambiente e à operação. Portanto, a abordagem de segurança deve ser específica, considerando:

  • Prioridade para segurança, disponibilidade e integridade (SAIC), em vez de confidencialidade.
  • Ciclo de vida longo dos ativos, presença de sistemas legados e necessidade de continuidade operacional.

2. Estabelecendo a Estrutura Documental do Sistema de Gestão (CSMS)

O ponto de partida é a criação de uma base documental sólida, composta por:

  • Diretrizes e políticas de segurança: Definem princípios, objetivos e responsabilidades.
  • Procedimentos e instruções de trabalho: Detalham como executar atividades críticas de segurança.
  • Registros e evidências: Documentam avaliações, auditorias, treinamentos, incidentes e melhorias.

3. Definindo Escopo, Inventário e Segmentação

  • Defina o escopo do CSMS: Quais áreas, sistemas e ativos estão sob gestão.
  • Realize o inventário de ativos: Identifique todos os dispositivos, softwares, redes e conexões relevantes.
  • Segmente em zonas e conduítes: Agrupe ativos com requisitos de segurança semelhantes (zonas) e identifique caminhos de comunicação (conduítes).

4. Gestão de Riscos Cibernéticos

  • Avalie impactos potenciais: Considere consequências para pessoas, meio ambiente, operação e negócio.
  • Identifique ameaças e vulnerabilidades: Analise exposição, interfaces externas, acessos remotos e sistemas legados.
  • Classifique e priorize riscos: Baseie-se no impacto e na exposição ao ataque, não apenas na probabilidade.

5. Definição de Requisitos de Segurança

  • Aplique os Requisitos Fundamentais (FRs): Controle de acesso, uso de sistemas confiáveis, resposta a incidentes, entre outros.
  • Detalhe em Requisitos de Segurança (SRs): Especifique controles para cada zona/conduíte.
  • Defina Security Levels (SLs): Estabeleça o nível de proteção necessário para cada SR, conforme o risco.
  • Documente no Cybersecurity Requirements Specification (CRS): Formalize os requisitos para cada segmento do sistema.

6. Implementação de Controles Técnicos e Processuais

  • Controles técnicos: Segmentação de rede, firewalls, autenticação forte, monitoramento, backups, gestão de vulnerabilidades.
  • Controles processuais: Políticas de acesso, gestão de mudanças, resposta a incidentes, treinamento e conscientização.
  • Compensação para sistemas legados: Onde controles técnicos não são possíveis, implemente medidas compensatórias documentadas.

7. Gestão Operacional e Melhoria Contínua

  • Treinamento e conscientização: Capacite todos os envolvidos sobre ameaças, políticas e procedimentos.
  • Monitoramento e auditoria: Avalie continuamente a eficácia dos controles e a conformidade com as políticas.
  • Gestão de incidentes: Planeje, detecte, responda e aprenda com eventos de segurança.
  • Gestão de mudanças: Avalie o impacto de alterações em sistemas e processos sobre a segurança.
  • Revisão e atualização: Ajuste o CSMS conforme mudanças no ambiente, ameaças e requisitos regulatórios.

8. Integração com Outras Áreas e Processos

  • Alinhe o CSMS com políticas corporativas, gestão de riscos, continuidade de negócios e segurança física.
  • Promova colaboração entre automação, TI, operações e alta direção.

9. Evidências, Auditoria e Conformidade

  • Mantenha registros detalhados de todas as atividades, avaliações, testes, treinamentos e incidentes.
  • Realize auditorias internas e externas para identificar oportunidades de melhoria e garantir conformidade.

Resumo Visual do Ciclo de Segurança Cibernética para IACS

  1. Definir escopo e inventariar ativos
  2. Segmentar em zonas e conduítes
  3. Avaliar riscos e impactos
  4. Definir FRs, SRs, SLs e CRS
  5. Implementar controles
  6. Treinar e conscientizar
  7. Monitorar, auditar e responder a incidentes
  8. Revisar e melhorar continuamente

Conclusão

A segurança cibernética de IACS exige uma abordagem estruturada, contínua e alinhada ao contexto industrial. Ao seguir este guia, você estará apto a construir um sistema de gestão robusto, capaz de proteger ativos críticos, garantir a continuidade operacional e responder de forma eficaz aos desafios cibernéticos do ambiente industrial.

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Como escolher um antivírus para sua empresa?

A segurança digital é essencial para empresas de qualquer porte. Se você usa Windows 10 ou 11, um bom antivírus é fundamental para proteger seus dados. Mas como escolher a melhor opção? A DDoS Security, especialista em segurança digital em Dourados e Campo Grande, MS, dá algumas dicas.

O que considerar na escolha?

  • Tamanho da empresa e número de computadores.
  • Tipo de dados que são armazenados.
  • Trabalho remoto ou local.

O antivírus do Windows é suficiente?

O Microsoft Defender já vem com o sistema e detecta ameaças comuns. Porém, para empresas, pode não ser suficiente, pois não tem gestão centralizada, proteção avançada contra sequestro de dados e detecção inteligente de ameaças. Se sua empresa lida com dados sensíveis, como cartórios e hospitais, ou precisa de mais segurança, um antivírus especializado é recomendado.

Recursos essenciais

  • Proteção em tempo real contra ataques.
  • Firewall integrado para evitar acessos indevidos.
  • Gerenciamento centralizado de dispositivos.
  • Detecção inteligente de ameaças.
  • Proteção contra sequestro de dados.
  • Relatórios e alertas para monitoramento.

Compatibilidade e custo

  • O antivírus deve rodar bem no Windows 10 e 11 e não comprometer o desempenho dos computadores. Também é importante verificar:
  • Planos ajustáveis conforme a empresa cresce.
  • Suporte técnico confiável.
  • Preço acessível.

Onde comprar e quanto custa?

    Soluções como ESET, Bitdefender e Kaspersky oferecem boa proteção. Os valores variam entre R$ 50 e R$ 150 por computador ao ano.

    Você pode comprar diretamente nos sites oficiais, revendedores autorizados ou em marketplaces confiáveis como Amazon e Mercado Livre.

    Se quiser pesquisar mais opções de antivírus, visite o site Antivirus Guide.

    Conclusão

    O Microsoft Defender pode ser suficiente para pequenas empresas, mas para maior proteção, um antivírus profissional é o ideal. Avalie suas necessidades e escolha bem.

    A DDoS Security pode ajudar empresas em Dourados e Campo Grande, MS a escolher a melhor solução. Precisa de ajuda? Fale conosco pelo WhatsApp!